Por Renata Pin Advogada especialista em franquia, contratos e LGPD. Sócia fundadora do escritório que atende empresas de vários tamanhos e áreas de atuação As microfranquias têm ganhado destaque por oferecerem uma porta de entrada mais acessível ao empreendedorismo, especialmente para aqueles com recursos limitados. No entanto, é necessário avaliar esse modelo com cautela. Embora o investimento inicial seja menor, o retorno financeiro também pode ser proporcionalmente reduzido.Um ponto que me preocupa é a tendência de alguns franqueadores de adaptar seus modelos de negócios para formatos menores, visando atrair mais franqueados. Essa estratégia, se não for bem estruturada, pode resultar em operações com suporte insuficiente, comprometendo a sustentabilidade da rede e a satisfação dos franqueados.Antes de investir em uma microfranquia, é essencial realizar uma análise cuidadosa. Primeiro, é fundamental pesquisar detalhadamente a franqueadora, investigando seu histórico, reputação e buscando depoimentos de franqueados atuais para entender melhor a experiência na rede. Verifique também o suporte oferecido, garantindo que a franqueadora disponibilize treinamento adequado e assistência contínua.Por fim, é indispensável realizar um planejamento financeiro realista, considerando todos os custos envolvidos e projetando o potencial de retorno, alinhando as expectativas à realidade do mercado.Embora as microfranquias representem uma oportunidade de investimento mais acessível, o sucesso depende de uma análise cuidadosa e de uma gestão diligente. Investir tempo na pesquisa e na preparação pode fazer toda a diferença.

No franchising, o sucesso de uma rede não depende apenas da relação entre franqueador e franqueado, mas também da interação eficiente com fornecedores e prestadores de serviços. Para que essa dinâmica funcione bem, cada parte precisa cumprir seu papel, conforme estabelecido nos contratos, na Circular de Oferta de Franquia (COF) e nos manuais da franquia.O franqueador define o modelo de negócio e oferece suporte, enquanto o franqueado executa as operações seguindo as diretrizes, e os fornecedores garantem a padronização de produtos e serviços.Um dos desafios mais comuns surge quando, após alguns meses de operação, o franqueado começa a se distanciar do modelo original estabelecido pelo franqueador.Por outro lado, os franqueadores mais bem avaliados são aqueles que mantêm um canal aberto com a rede, ouvindo os franqueados, compreendendo desafios operacionais e promovendo melhorias quando necessário.Para os franqueadores, a escolha de fornecedores confiáveis garante insumos de qualidade, melhores condições comerciais e uma operação mais eficiente para toda a rede. Já para os franqueados, contar com parceiros homologados reduz riscos, assegura suporte técnico e facilita a gestão do negócio.Para garantir segurança jurídica em todas essas relações, é essencial contar com assessoria especializada. Nosso escritório atua na estruturação de contratos, na negociação de parcerias e na resolução de conflitos.

A troca de franqueado pode levar o locador a renegociar o contrato de locação, o que, em shoppings, pode incluir taxas de transferência. Por isso, alinhar previamente as condições é fundamental para evitar surpresas. Além disso, é importante avaliar cuidadosamente a equipe atual, verificando sua performance e definindo, no contrato, como serão tratados eventuais custos trabalhistas, caso haja necessidade de desligamentos ou substituições.Outro ponto de atenção é a gestão do estoque. É fundamental avaliar o volume de produtos disponíveis, o valor atribuído a eles e acertar quem será responsável por pagar notas fiscais pendentes. Por fim, é essencial revisar todos os contratos de fornecedores e prestadores de serviço, verificando os custos e condições para evitar problemas futuros.Com o suporte de um advogado especializado em franchising, você pode reduzir riscos e garantir que a transação seja segura e vantajosa. Baixe o informativo completo sobre esse tema:

Se você já possui uma ou mais unidades franqueadas e adquiriu experiência em contratos e negociações, será que está atento a todos os detalhes importantes ao formalizar novos documentos?Até mesmo empresários experientes podem deixar passar pontos importantes. Cláusulas ambíguas ou riscos ocultos, quando não identificados, podem impactar diretamente a operação e a rentabilidade do negócio. É por isso que contar com uma análise especializada é fundamental. Um advogado experiente não apenas identifica ajustes necessários, mas também esclarece nuances jurídicas que podem passar despercebidas.Por que uma assessoria jurídica é essencial?✔️ Identifica riscos ocultos que podem comprometer o negócio.✔️ Negocia cláusulas para proteger seus interesses.✔️ Garante que o contrato esteja alinhado com a legislação e suas necessidades.✔️ Proporciona segurança para que você assine com tranquilidade. Nosso escritório está preparado para auxiliar franqueadores a enfrentar esses desafios com segurança e eficiência.

O sucesso de uma franquia depende diretamente da capacidade dos franqueados em operar e expandir o negócio seguindo os padrões estabelecidos. Escolher o franqueado ideal é, portanto, uma tarefa estratégica que exige atenção a diversos critérios. Este artigo aborda as principais etapas e características a serem avaliadas para garantir que o franqueado escolhido seja um parceiro de sucesso. 1. Entenda o Perfil Ideal do Franqueado Antes de iniciar o processo de seleção, é fundamental que a franqueadora defina claramente o perfil ideal do franqueado. Esse perfil deve ser baseado em: Competências técnicas: Habilidades específicas relacionadas à operação do negócio, como gestão, vendas ou atendimento ao cliente. Características comportamentais: Qualidades como liderança, resiliência, capacidade de seguir regras e motivação. Recursos financeiros: Disponibilidade de capital para investimento inicial e para sustentar o negócio nos primeiros meses. Dica: Crie um documento com critérios claros e objetivos para guiar a avaliação dos candidatos. 2. Avalie a Experiência Profissional e Habilidades Embora experiência no setor não seja obrigatória, ela pode ser um diferencial. Analise o histórico profissional do candidato, verificando se ele possui: Experiência em gestão de negócios ou equipes. Habilidade para lidar com clientes. Capacidade de resolver problemas e tomar decisões rápidas. Além disso, avalie se o candidato demonstra disposição para aprender e se adaptar aos processos da franquia. 3. Analise a Compatibilidade com os Valores da Marca O franqueado será uma extensão da sua marca, por isso, é crucial que ele compartilhe dos mesmos valores e visão. Durante as entrevistas, busque identificar: Comprometimento com a qualidade do produto ou serviço. Ética e integridade nos negócios. Alinhamento com a missão da franquia. Um franqueado alinhado aos valores da empresa será mais propenso a construir um relacionamento de longo prazo. 4. Verifique a Situação Financeira Um franqueado ideal deve ter recursos financeiros suficientes para o investimento inicial e capital de giro. Além disso, deve possuir uma boa saúde financeira para evitar problemas de inadimplência. Durante a análise, solicite: Comprovantes de renda. Histórico de crédito. Planos para financiar o investimento, se necessário. 5. Realize Entrevistas e Testes Práticos As entrevistas são uma etapa essencial para avaliar o candidato de forma mais subjetiva. Perguntas sobre motivação, metas e capacidade de lidar com desafios podem revelar traços importantes. Em alguns casos, pode ser útil aplicar testes práticos ou simulações que repliquem situações reais do negócio. 6. Considere a Localização do Franqueado A localização geográfica do franqueado deve ser levada em conta, especialmente em franquias que exigem conhecimento local. Um franqueado que entende as particularidades do mercado regional pode oferecer insights valiosos e adaptar estratégias para maximizar o desempenho. 7. Analise o Engajamento com o Modelo de Franquia O franqueado ideal deve estar disposto a seguir o modelo de negócio proposto pela franquia. Alguns sinais de um bom alinhamento incluem: Interesse em participar de treinamentos. Disposição para aplicar os padrões da marca. Capacidade de trabalhar em equipe e aceitar suporte da franqueadora. 8. Faça uma Avaliação Psicológica Avaliações psicológicas podem ajudar a identificar traços comportamentais que influenciam o desempenho, como: Resiliência frente a adversidades. Capacidade de lidar com pressão. Perfil de liderança e colaboração. 9. Confirme Referências Converse com ex-colegas, supervisores ou parceiros de negócios do candidato. Referências podem fornecer insights valiosos sobre a ética, comprometimento e desempenho do franqueado em situações passadas. 10. Estabeleça Expectativas Claras Após selecionar o franqueado, certifique-se de que as expectativas estejam bem definidas. Apresente claramente: Os direitos e deveres do franqueado. Os recursos e suporte oferecidos pela franqueadora. As metas e indicadores de desempenho esperados. Conclusão Escolher o franqueado ideal exige um equilíbrio entre análise técnica, avaliação comportamental e alinhamento estratégico. Um processo de seleção bem estruturado reduz riscos e aumenta as chances de sucesso para ambas as partes. Dedicar tempo e recursos a essa etapa é um investimento essencial para o crescimento sustentável da franquia.

Os contratos comerciais são instrumentos fundamentais para a organização e o funcionamento do mundo dos negócios. Eles estabelecem as regras, direitos e obrigações entre as partes envolvidas em uma relação comercial, promovendo segurança jurídica, previsibilidade e clareza. Este artigo explora a importância dos contratos comerciais e como eles impactam positivamente as relações empresariais. Segurança Jurídica Um contrato comercial bem redigido funciona como um guia claro para todas as partes envolvidas, definindo expectativas e evitando ambiguidades. Ele protege os interesses dos signatários ao prever cenários de inadimplência, força maior ou outras circunstâncias imprevistas. Além disso, é uma ferramenta essencial para a solução de conflitos, uma vez que estabelece com antecedência os mecanismos de arbitragem ou jurisdição aplicáveis. Redução de Riscos Ao formalizar um acordo comercial, o contrato minimiza os riscos associados às relações empresariais. Questões como prazos, formas de pagamento, entregas e padrões de qualidade são especificadas detalhadamente, evitando interpretações divergentes que poderiam resultar em prejuízos financeiros ou reputacionais. Estímulo à Confiança e Cooperação Contratos comerciais também promovem confiança entre as partes. Quando as condições de um acordo são claramente estabelecidas, as partes sentem-se mais seguras para investir tempo e recursos no cumprimento de suas obrigações. Isso contribui para a construção de relações comerciais saudáveis e duradouras. Adaptabilidade e Inovação No ambiente de negócios dinâmico e competitivo, os contratos comerciais podem ser estruturados de forma flexível para se adaptarem às necessidades específicas de cada transação. Eles podem incluir cláusulas que permitam revisões periódicas, atualizações tecnológicas ou adaptações a novas regulamentações, assegurando que o acordo permaneça relevante e eficaz. Respaldo Legal No caso de descumprimento ou desacordo, o contrato serve como a principal referência para a defesa dos direitos das partes. Um contrato comercial devidamente formalizado é reconhecido pelas autoridades judiciais e pode ser usado como prova em processos de resolução de conflitos. Conclusão A importância dos contratos comerciais vai além da formalização de uma transação; eles representam um alicerce para a boa governança empresarial e a manutenção de relações comerciais sustentáveis. Ao priorizar a elaboração de contratos claros, completos e juridicamente válidos, empresas podem mitigar riscos, promover parcerias saudáveis e garantir a prosperidade em suas operações.

O setor varejista está passando por uma transformação significativa impulsionada pela evolução tecnológica, mudanças nos hábitos de consumo e preocupações ambientais. Em 2024, algumas tendências se destacam como fundamentais para moldar o futuro das compras. Este artigo explora as principais inovações e estratégias que estão redesenhando o mercado varejista. 1. Integração Omnicanal Aprofundada A experiência omnicanal está mais forte do que nunca. Os consumidores esperam uma integração perfeita entre canais físicos e digitais. As lojas físicas estão se tornando hubs de experiências, enquanto os canais online oferecem conveniência e personalização. Investimentos em tecnologias como o “click and collect”, vitrines virtuais e experiências imersivas em realidade aumentada (AR) estão ganhando destaque. 2. Personalização Guiada por IA A inteligência artificial (IA) está permitindo um nível inédito de personalização. Os algoritmos agora podem prever preferências com base em comportamentos anteriores, sugerindo produtos e experiências altamente relevantes. Os chatbots estão mais sofisticados, capazes de conduzir conversas mais naturais e auxiliar os consumidores em tempo real. 3. Sustentabilidade Como Prioridade Os consumidores estão mais conscientes sobre o impacto ambiental de suas compras. Em resposta, as empresas estão investindo em práticas sustentáveis, como: Produtos recicláveis e biodegradáveis. Redução de desperdício com embalagens reutilizáveis. Cadeias de suprimentos mais verdes e transparentes. Certificações ambientais e programas de responsabilidade social também se tornaram cruciais para atrair e fidelizar consumidores. 4. Expansão do Varejo Experiencial As lojas físicas estão mudando de foco: de simples pontos de venda para destinos de experiência. Workshops, eventos interativos e demonstrações de produtos em tempo real tornam o processo de compra mais envolvente. Essa abordagem aumenta a fidelidade à marca e incentiva visitas recorrentes. 5. Pagamentos Inovadores A digitalização também está transformando os meios de pagamento. Em 2024, os consumidores esperam opções mais ágeis e seguras, como: Pagamentos por aproximação (NFC). Soluções de “buy now, pay later” (BNPL). Carteiras digitais integradas a programas de fidelidade. 6. Tecnologia de Autoatendimento e Automacão Caixas de autoatendimento, robôs para reposição de estoque e sistemas de checkout automático estão ganhando espaço. Essas soluções não apenas reduzem custos operacionais, mas também melhoram a experiência do cliente ao reduzir filas e acelerar o processo de compra. 7. Economia Circular e Revenda A popularidade de modelos de economia circular, como aluguel, revenda e reforma, está crescendo. Plataformas que facilitam a compra e venda de produtos usados, como roupas e eletrônicos, são especialmente atrativas para as gerações mais jovens, que valorizam a sustentabilidade e o custo-benefício. 8. Micro-Armazéns Urbanos Para atender à crescente demanda por entregas rápidas, o varejo está investindo em micro-armazéns localizados em áreas urbanas. Isso permite que as empresas reduzam o tempo de entrega e melhorem a eficiência logística. Conclusão Em 2024, o varejo continua a evoluir em um ritmo acelerado, com foco na integração tecnológica, sustentabilidade e experiências personalizadas. As empresas que investirem nessas tendências estarão bem posicionadas para atender às expectativas dos consumidores modernos e prosperar em um mercado cada vez mais competitivo.

Por Heloisa Ribeiro Advogada Especialista em Consultoria Empresarial | Franchising | Contratos | Startups | Locações | LGPD Outro dia, ouvi de um motorista de aplicativo que o advogado, assim como o médico, é importante porque fica com a vida das pessoas nas mãos.Pouco depois, ouvi a história de alguém que procurou um renomado escritório de advocacia e saiu de lá acreditando que sua causa estava ganha, com base no que foi dito pelo advogado no ato da contratação dos serviços.No entanto, o desfecho foi outro: perdeu a ação e se sentiu enganado.Isso me levou a uma reflexão: Como honramos a responsabilidade que nos é confiada?Muitas vezes, a tentação de dizer ao cliente o que ele quer ouvir é grande, especialmente no momento da contratação e de análise do caso, mas prometer certezas em um terreno tão incerto como o Direito não é apenas imprudente, como também desrespeitoso.A verdade, mesmo que não seja o que o cliente espera, é a maior demonstração de respeito que podemos oferecer.Ao sermos transparentes sobre os riscos e as possibilidades reais de um caso, evitamos ilusões e criamos um espaço para uma relação de confiança genuína. Quando isso acontece, o resultado pode até não ser o esperado, mas a sensação de ter feito uma boa escolha e de poder confiar naquele profissional se mantém.No fim das contas, o compromisso de um advogado não é alimentar esperanças irreais, mas conduzir com ética e sinceridade aqueles que confiam a nós suas maiores preocupações.

Muito se fala sobre a expansão das franquias para o comércio eletrônico, mas e o caminho inverso? Empresas que nasceram no digital estão descobrindo no varejo físico e no franchising uma oportunidade estratégica de crescimento. Um exemplo recente é o Enjoei, e-commerce especializado em peças de segunda mão, que, após inaugurar três lojas físicas em São Paulo, anunciou um plano de expansão por meio de franquias. A ideia é abrir 300 unidades ao longo dos próximos três anos. Esse movimento não só reforça o potencial do varejo físico em complementar o digital, mas também apresenta uma oportunidade estratégica de crescimento por meio de franquias. A combinação do alcance digital com uma operação física bem estruturada pode gerar um diferencial competitivo. A exposição dos produtos no mundo físico aproxima a marca de consumidores que não são tão presentes no ambiente digital, ampliando ainda mais o alcance do negócio. No entanto, a decisão de transitar do e-commerce para o varejo físico exige um planejamento cuidadoso, especialmente quando o modelo escolhido é o de franchising. Estar bem assessorado em cada etapa, desde a formatação do modelo de franquia até a gestão de riscos do novo formato de negócios, é o que diferencia uma expansão bem-sucedida de um processo repleto de desafios. #Franquias #Franchising #ComércioDigital #Varejo